Paris Saint-Germain 1-1 Flamengo (após prolongamento, 2-1 nos penáltis): Safonov defendeu quatro penáltis no triunfo na Taça Intercontinental

Matvey Safonov defendeu quatro das cinco grandes penalidades do Flamengo, e o Paris Saint-Germain bateu o detentor da Taça Libertadores nos penáltis para conquistar a Taça Intercontinental, após um empate 1-1 no Catar.

Titular no lugar de Lucas Chevalier, o guarda-redes russo foi herói e garantiu aos campeões europeus o primeiro título global, depois de terem sido vice-campeões do Mundial de Clubes em julho.

Fabián Ruiz ainda pensou ter adiantado o PSG logo aos 10 minutos, a finalizar de forma brilhante com o exterior do pé esquerdo após a saída de Agustín Rossi, apanhado fora da baliza. Porém, depois de revisão do VAR, ficou decidido que a bola tinha saído antes de Rossi a aliviar junto à linha de fundo.

Mas os campeões europeus mantiveram a pressão e chegaram ao golo aos 38 minutos, com Khvicha Kvaratskhelia a encostar depois de Rossi defender para a frente um cruzamento de Désiré Doué.

O Flamengo, porém, beneficiou de uma grande penalidade pouco antes da hora de jogo, após nova intervenção do VAR, com Marquinhos a ser considerado faltoso sobre Giorgian de Arrascaeta. Jorginho assumiu a marcação e enganou Safonov.

Luis Enrique lançou o vencedor da Bola de Ouro, Ousmane Dembélé, à procura do golo da vitória, mas a equipa foi obrigada a ir a prolongamento depois de Marquinhos não conseguir desviar para a baliza o cruzamento do extremo.

No prolongamento, Dembélé e Nuno Mendes estiveram perto do golo; já no desempate, o francês atirou muito por cima na segunda cobrança do PSG, e Bradley Barcola viu o seu remate ser defendido por Rossi.

Ainda assim, esses falhanços acabaram por ser irrelevantes: Safonov defendeu quatro das cinco cobranças do Flamengo, travando Saul, Pedro, Léo Pereira e Luiz Araújo.

Análise de dados: Seis em grande para o PSG

O PSG pode ter ficado aquém frente ao Chelsea na final do Mundial de Clubes, mas vai terminar 2025 com seis troféus – o Trophée des Champions, a Ligue 1, a Taça de França, a Liga dos Campeões, a Supertaça Europeia e a Taça Intercontinental.

Nem a anterior versão da Taça Intercontinental (1960-2004) nem o Mundial de Clubes (2000, 2005 até ao presente) tinham sido conquistados por um clube francês.

Para chegar a este sucesso, foi preciso paciência: 23 remates contra 11 do Flamengo e 1,92 golos esperados (xG) contra 1,25 do adversário (0,79 da grande penalidade de Jorginho).

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